Frente aos acontecimentos em curso ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, com severas repercussões sanitárias, sociais e econômicas, desenvolvemos a segunda edição da Cartilha de Recomendações. Essa cartilha traz um resumo das principais medidas macroeconômicas que estão sendo adotadas pelo governo federal e Banco Central do Brasil, destinadas a auxiliar as empresas nesse momento de calamidade.
Ainda que o governo federal tenha amplificado suas ações na esfera fiscal, as mesmas são tímidas quando comparadas às medidas que foram tomadas pelo Banco Central para ampliar a capacidade de liquidez do sistema financeiro nacional, muito porque o espaço para manobra por parte da autoridade monetária é mais amplo.
Há preocupação em adotar medidas que ampliem o déficit orçamentário do governo e repercutam de maneira decisiva – e negativa – nos próximos exercícios fiscais. A economia brasileira, que já se encontrava em uma encruzilhada por conta do excesso de oferta existente em sua estrutura, fica ainda mais fragilizada com o achatamento da demanda agregada doméstica (família, governo e empresas), contexto em que a concepção de uma recuperação rápida fica ainda mais difícil.
A resolução desta equação não é simples. Para empresas que dispõe de uma condição de liquidez fragilizada, a renegociação ampla de dívidas (financeiras e não financeiras) e captação de recursos junto a terceiros, em conjunto a um plano de reestruturação econômico-financeiro, parece ser o caminho mais palatável. Neste sentido, a Cartilha de Recomendações explora um guia com as principais avaliações que devem ser feitas pelo gestor a curto prazo, de forma a auxiliá-lo no processo decisório de mesmo termo.
Todavia, não são ações que terão efeito prático imediato na economia. Por isso, é crucial que o enfoque do gestor esteja centrado na resolução de crise de seu negócio, avaliando com clareza os ambientes estratégico, operacional e tático, seguindo a linha do processo decisório desenhado na cartilha, que trará luz às próximas – e importantes – tomadas de decisão.
Saiba mais sobre essas recomendações!
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